#2|Especial Jogos olímpicos de Paris 2024 🇫🇷🏅
Revelações, polêmicas e emoções que estão dominando os Jogos Olímpicos!" ⚡
Se você não conseguiu acompanhar tudo que aconteceu nas Olimpíadas, aqui estão os principais destaques! Entre polêmicas, dramas e muita emoção, Paris – mesmo com a poluição do Rio Sena – continua brilhando intensamente.
Toda medalha que o Brasil ganha vale ouro!
Como não se emocionar ao ver a ginasta Rebeca levar o Brasil para o pódio?
Rebeca Andrade brilhou em Paris, conquistando a prata no individual geral da ginástica artística, com 57.932 pontos, atrás apenas da americana Simone Biles, que somou 59.131 pontos e garantiu o ouro. Sunisa Lee, campeã de Tóquio, ficou com o bronze (56.465). Flavia Saraiva terminou em uma notável nona posição, com 54.032 pontos.
Rebeca mostrou técnica e elegância, com saltos impressionantes e coreografias refinadas. Ela ainda disputará as finais de solo, salto e trave e pode se tornar a brasileira com mais pódios olímpicos, superando os velejadores Torben Grael e Robert Scheidt. Simone Biles, por sua vez, conquistou sua nona medalha olímpica, solidificando seu legado.
Como o Brasil está no Ranking de medalhas?
Medalhistas Brasileiros 🇧🇷
🥈 Pratas:
Willian Lima (Judô): Dominou a categoria e trouxe a prata para casa.
Caio Bonfim (Marcha Atlética): Imbatível nas ruas, conquistou a prata com sua técnica impecável.
Rebeca Andrade (Ginástica Artística): Fechou com chave de ouro a competição de ginástica, garantindo sua prata.
🥉 Bronzes:
Larissa Pimenta (Judô): Com determinação e técnica, garantiu a medalha de bronze.
Equipe Feminina de Ginástica Artística: Uma performance emocionante que rendeu o bronze para a equipe.
Rayssa Leal (Skate): No skate street feminino, Rayssa brilhou e trouxe mais um bronze para o Brasil.
Polêmica no Boxe🥊
A competição de boxe feminino teve um episódio inesperado: a italiana Angela Carini abandonou sua luta contra a argelina Imane Khelif após apenas 46 segundos.
Carini, que lutava na categoria até 66kg, desistiu alegando dores intensas no nariz, apesar de Khelif ter sido uma das pugilistas anteriormente reprovadas em testes de gênero. Veja o que Carini falou:
"Entrei no ringue e tentei lutar. Eu queria vencer. Recebi dois golpes no nariz e não conseguia respirar mais, estava doendo muito."
Após o episódio, as redes sociais foram inundadas por desinformação, incluindo a falsa acusação de que Imane Khelif seria uma mulher trans. No entanto, essa informação é totalmente incorreta.
Para esclarecer:
Imane Khelif é intersexo, um termo que se refere a pessoas com características sexuais que não se encaixam nas normas tradicionais de gênero. O termo "hermafrodita" é popularmente usado, mas é considerado ofensivo.
E ela não está sozinha:
Imane Khelif e a boxeadora Lin Yu-ting, ambas desclassificadas do Campeonato Mundial do ano passado por não atenderem aos critérios de gênero com base em testes biológicos – como níveis elevados de testosterona –, foram autorizadas a competir nas Olimpíadas de Paris 2024.
No entanto, após o banimento da IBA pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) em 2023 por problemas de governança e corrupção, o COI permitiu a participação dessas atletas nas Olimpíadas. O regulamento atual do COI permite que cada federação esportiva defina suas próprias regras para a participação de atletas intersexo e transgêneros, levando a um cenário de incerteza.
Regulamento e Inclusão: Para competir na categoria com a qual se identificam, atletas intersexo e transgêneros precisam provar que não possuem vantagem física. O COI determinou que as federações esportivas criem suas próprias regras, com base em critérios como níveis de testosterona. Contudo, o consenso sobre tais critérios é debatido na comunidade científica.
O COI permite que atletas como Imane Khelif competam, mesmo em meio a controvérsias e desinformação. O debate sobre a inclusão de atletas trans e intersexo no esporte continua, com questões sobre regras e possíveis vantagens sendo temas centrais.
Minha análise sobre esse assunto
Nas Olimpíadas, o doping é definido como o uso de substâncias ou métodos proibidos para melhorar o desempenho esportivo. A Agência Mundial Antidoping (WADA) estabelece uma lista de substâncias e práticas proibidas, que inclui esteroides anabolizantes, hormônios, agentes mascarantes e métodos de manipulação sanguínea, entre outros. O objetivo dessas regras é garantir a integridade e a igualdade nas competições esportivas.
Agora, considerando o contexto de inclusão de atletas trans e intersexuais, surge a seguinte questão: se uma mulher cisgênero optar por tomar hormônios masculinos para competir com homens que se identificam como mulheres trans, isso seria considerado doping? E se um homem cisgênero usa hormônios femininos para competir com mulheres, por que isso não seria considerado doping?
Essas perguntas levantam questões complexas sobre como as regras de doping se aplicam a diferentes contextos e a necessidade de uma abordagem equitativa e bem definida para a elegibilidade dos atletas. É crucial distinguir entre o uso de substâncias para alinhar-se com a identidade de gênero e o uso para melhorar o desempenho, para garantir a justiça nas competições.
A sociedade deve participar desta discussão?
Confusão na Natação: Desabafo do Técnico Australiano 🏊♂️
O nadador Pan Zhanle da China quebrou o recorde mundial dos 100m livre com um tempo impressionante de 46s40, deixando o australiano Kyle Chalmers a uma distância considerável. O técnico de Chalmers, Brett Hawke, expressou sua frustração e desconfiança:
"Estou bravo agora porque você não ganha 100 metros livres por um corpo de distância naquele campo. Você só não faz isso. Não é humanamente possível."
Hawke, que treinou o famoso nadador Cesar Cielo, contestou a performance de Zhanle, enfatizando a dificuldade em superar a concorrência por tal margem. O debate sobre a validade e as condições da competição segue acirrado.
Adeus às Quadras: Fim de Carreira de Andy Murray 🎾
Andy Murray, um ícone do tênis, anunciou que Paris 2024 seria seu último torneio. Apesar de seus esforços, ele e seu parceiro Evans não conseguiram chegar à disputa por medalhas. Murray, que já conquistou duas medalhas de ouro em simples, nas edições de Londres 2012 e Rio 2016, focou nas duplas após a eliminação.
Seus momentos memoráveis incluem três títulos de Grand Slam e performances históricas nas Olimpíadas. O legado de Murray será lembrado com admiração e respeito.
Paris-2024: Excluído Juiz Australiano por Suspeita de Conflito de Interesse 🏄♂️❌
A ISA excluiu o juiz australiano Benjamin Lowe dos Jogos Olímpicos de Paris-2024 após denúncias de suspeitas de parcialidade. O surfista Pedro Scooby criticou Lowe por uma foto ao lado de Ethan Ewing, atleta australiano que pode enfrentar Gabriel Medina ou João Chianca em uma possível semifinal. A CBSurf também expressou preocupações sobre a avaliação de brasileiros na competição.
A entidade esclareceu que a exclusão visa proteger a integridade da competição, não estando relacionada ao desempenho do juiz. Lowe já havia sido criticado em Tóquio-2020 por notas controversas e havia sido mencionado pela CBSurf em uma carta em abril, levantando preocupações adicionais sobre sua imparcialidade.
A decisão vem em meio à competição de surfe no Taiti, com o objetivo de garantir uma arbitragem justa e transparente para todos os atletas. 🏄♀️🌊
Após marcar a maior pontuação da história olímpica no surfe com uma onda quase perfeita de 9.90 pontos no Taiti, Gabriel Medina mostrou que nenhum juiz pode roubar sua chance de medalha de ouro. Ele derrotou o surfista japonês e, em um momento de pura euforia, gerou uma imagem icônica: enquanto saltava da prancha, ela voou ao seu lado, capturada magistralmente pelo fotógrafo Jérôme Brouillet da Agence France-Presse. Brouillet ressaltou que as condições eram ideais e que a foto foi uma questão de antecipar o momento. Embora Medina achasse que sua performance merecia um 10, a foto de Brouillet, apesar da nota de 9.90, capturou a verdadeira perfeição do instante.
Triatlo Paris 2024: Rio Sena Finalmente Recebe Provas
Após adiamentos por poluição, o triatlo olímpico ocorreu no Rio Sena. O britânico Alex Yee conquistou o ouro na prova masculina, com Miguel Hidalgo do Brasil alcançando o 10º lugar. Manoel Messias ficou em 45º. No feminino, Cassandra Beugrand (França) ganhou a medalha de ouro, e as brasileiras Djenyfer Arnold e Vitória Lopes terminaram em 20º e 25º, respectivamente, após quedas.
Tony Estanguet, presidente do Comitê Organizador, celebrou a realização. Luisa Baptista, que sofreu um acidente em 2023, acompanhou o evento e sonha em retornar às competições. A qualidade da água do Sena continuará sendo monitorada até a maratona aquática masculina em 9 de agosto. 🌟🇫🇷
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Com informações: Globo Esporte/ NBC/CNN